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Remédios caseiros para cessar o ronco 17 de Agosto de 2014

Posted by Geraldo Neto in Alimentação, Alimentos Funcionais, Dicas, Dieta, Mitos e Verdades, Obesidade, Qualidade de Vida, Quem está obeso?, Stress.
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Mel: Além de ser muito utilizado para aliviar os males que atingem a garganta, o mel também ajuda a evitar o ronco, devido à sua ação anti-inflamatória que liberará as vias aéreas.

Aloe: A aloe é uma ótima erva para tratar o ronco e outros problemas respiratórios. Prepare um chá com algumas folhas desta erva: basta deixar ferver por alguns minutos, coar e beber uma hora antes de dormir.

Cebola: A cebola também é muito boa para tratar o ronco e outras doenças respiratórias. Para aproveitar os benefícios proporcionados por este alimento, o indicado é preparar um chá com açúcar mascavo: coloque uma cebola em fatias por cada litro de água e deixe ferver por 15 minutos. Coe e, com a água ainda quente, coloque algumas colheres (de sopa) de açúcar mascavo a gosto. Beba essa mistura uma ou duas horas antes de dormir.

Leite de soja: Trocar o leite de vaca pelo leite de soja é indicado, pois os produtos lácteos são conhecidos por aumentar o muco na garganta e, consequentemente, provocar mais roncos.

Azeite de oliva: Graças à sua ação anti-inflamatória, o azeite de oliva ajuda no tratamento para parar de roncar. Além disso, é um ótimo óleo para a saúde, por possuir menor quantidade de gorduras saturadas e maior quantidade de gorduras insaturadas.
Chá de hortelã-pimenta: Este chá ajuda a eliminar o catarro.

Peixe: Segundo alguns estudos, a carne vermelha ou gorduras saturadas podem causar espasmos leves resultando em inflamação das vias nasais. Por isso, o indicado é comer mais carne branca ou peixe, especialmente atum.

Inspirações de vapor: Fazer inspirações de vapor faz com que a respiração através da via nasal seja livre e adequada. Antes de dormir, coloque uma panela de água para ferver, cubra a cabeça com uma toalha e inale profundamente o vapor. A adição de alguma erva estimulante do sistema respiratório, como o eucalipto, dá um resultado ainda melhor.

12 hábitos para emagrecer e não engordar nunca mais 6 de Março de 2014

Posted by Geraldo Neto in Alimentação, Alimentos Funcionais, Diabetes, Dicas, Dieta, Obesidade, Stress.
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Por Marcelo Correa/Boa Forma

Não foi do dia para a noite que você aprendeu a gostar de fritura, salgadinho, doce de leite. Então, se está disposta a comer melhor e mudar de vida, não espere milagre instantâneo. O pulo-do-gato é fazer uma mudança por vez. Só depois que a primeira modificação vira hábito, você parte para o próximo desafio. “Para fazer essa virada, é preciso acreditar que a nova atitude vai trazer um benefício e que não exigirá um grande esforço para entrar na nossa vida. Com isso em mente, fica mais fácil fazer as alterações na alimentação”, diz a norte-americana Kristine Clark, diretora de nutrição do Centro de Medicina Esportiva da Universidade da Pensilvânia (EUA), que aposta no método.

Para ajudar você nessa empreitada, a nutricionista Rosana de Oliveira, do Spa Naturallis, em Natal (RN), preparou um programa de três meses. Na primeira semana, você começa a beber mais água até chegar a 2 litros por dia. Fácil demais? A regra que comanda esse jogo é: devagar e sempre. Na segunda semana, você investe em mais um novo hábito e treina durante sete dias, sem, é claro, abandonar a conquista da semana anterior. E assim vai.

1º SEMANA: ÁGUA ANTES DE COMER
Você já sabe que o corpo precisa de oito a dez copos todo dia. O truque é quando tomar. Anote: dois copos de água uma hora antes do café da manhã, do almoço e do jantar. Antes de cada lanche, mais um copo. “Nosso corpo nem sempre identifica bem a sede”, diz Kristine Clark. “Por conta disso, às vezes confundimos a falta de hidratação com fome e exageramos na comida.”

Tática: você pode deixar lembretes do tipo “não se esqueça da água” na agenda ou na caixa postal do celular. Manter uma garrafinha cheia na mesa de trabalho ou na bolsa dá certo.

2º SEMANA: CAFÉ DA MANHÃ TODOS OS DIAS
Pesquisas comprovam que quem toma um café da manhã nutritivo corre menos risco de comer feito uma leoa nas outras refeições. Além disso, você garante mais pique e concentração. Uma fruta, uma xícara de café com leite desnatado e uma fatia de pão integral com presunto magro ou peito de peru é uma ótima pedida para começar bem o dia.

Tática: se não tem apetite quando acorda, comece com a fruta e, aos poucos, acrescente outros alimentos. Quem vive correndo pode optar por produtos prontos e saudáveis, como iogurte desnatado, suco light de caixinha, torrada integral e barrinha de cereais.

3º SEMANA: MAIS REFEIÇÕES
“Quem divide o que come em cinco refeições por dia acelera o metabolismo entre 5 e 15%”, diz a nutricionista Heloísa Guarita, especialista em fisiologia do exercício. Imagina se você ainda maneirar nas porções: é emagrecimento na certa, porque você evita os picos de fome.

Tática: o ideal é comer a cada três ou quatro horas. Se você toma o café da manhã às 7 h, faça um lanche às 10 h, almoce às 13 h, lanche às 16 h e jante às 20 h.

4º SEMANA: REFRI UMA VEZ POR SEMANA
Aproveite que você já adquiriu o hábito de beber mais água e reduza o refrigerante, que não acrescenta nada de bom ao organismo. Light ou normal, tanto faz: consumidos com a comida, diluem o suco gástrico e prejudicam a digestão.

Tática: nas refeições, tome no máximo meio copo de água. No barzinho ou no restaurante, vá de sucos pouco calóricos, como maracujá e limão com adoçante.

5º SEMANA: MAIS FRUTA, MENOS FOME
As frutas frescas são cheias de vitaminas, minerais e fibras. Ou seja, alimentam e enganam a fome. Coma de três a quatro porções por dia, variando os tipos e inclua sempre uma cítrica (laranja, mexerica, limão) para melhorar a absorção do ferro presente nos outros alimentos.

Tática: substitua o doce da sobremesa por uma fruta e economize um montão de calorias. Se detesta fruta, comece com as desidratadas, que são bem docinhas.

6º SEMANA: A VEZ DOS INTEGRAIS
Seu organismo consome mais calorias para digerir os produtos integrais do que os refinados. Quer mais? As fibras presentes especialmente nos grãos e nas farinhas integrais melhoram o funcionamento do intestino, varrem as toxinas do corpo e aumentam a sensação de saciedade, já que tornam a digestão mais lenta.

Tática: troque o pão branco pelo integral, de centeio ou de aveia, de preferência light. Depois, faça o mesmo com o arroz e o macarrão. Acrescente grãos (soja, cevadinha, grão-de-bico) nas saladas; aveia nas sopas; granola no iogurte; gérmen de trigo nos sucos ou nas frutas picadas.

7º SEMANA: CHOCOLATE PELA METADE
Esse é o tipo de alimento que na medida certa faz bem: a todo momento surgem estudos comprovando que o polifenol, substância presente no chocolate, protege o coração, reduz o colesterol ruim, combate o envelhecimento precoce. Em excesso, a gente já sabe: vira pneuzinho.

Tática: em vez de comer uma barra inteira, coma metade mais uma maçã ou uma fatia de mamão. A fruta vai ajudá-la a chegar a um Alpino por dia. Barrinhas de cereais e frutas secas cobertas com chocolate (tipo Supino) também matam o desejo e têm inúmeras calorias a menos.

8º SEMANA: LANCHES MAIS SAUDÁVEIS
A mania de comer biscoito, bala e docinhos o tempo inteiro arrasa qualquer silhueta. Veja só: 1 bombom + 50 g de ovinhos de amendoim + 3 balas + 3 biscoitos recheados = 553 calorias, mais de 1/3 do que deveria consumir num dia inteiro.

Tática: se você ama doce, na hora do lanche procure trocar o biscoito recheado por ameixa, banana ou damasco seco. Se não vive sem salgado, vá de sanduíche de pão integral com presunto magro. Outras opções gostosas: iogurte light com frutas; um punhado de amêndoas cruas sem sal; 1 suco light de caixinha com 2 torradas integrais; um capuccino com leite desnatado.

9º SEMANA: MASTIGUE, MASTIGUE, MASTIGUE
Quanto mais você mastigar os alimentos, melhor para a digestão e para espantar os quilos extras. A saciedade tem a ver com o tempo que levamos para comer. A partir de 20 minutos de mastigação, o cérebro começa a receber mensagens de que o corpo já está satisfeito. Se terminar a refeição antes desse tempo, vai querer repetir o prato.

Tática: a cada garfada, descanse os talheres ao lado do prato enquanto mastiga. Você também pode contar o quanto mastiga cada garfada: 20 vezes é um bom número.

10º SEMANA: 50% MENOS GORDURA
Você não vive sem batata frita? Não precisa eliminar da sua vida, mas também não dá para comer todo dia e ser feliz… Reserve as frituras para os fins de semana e corte a quantidade pela metade.

Tática: em casa, mude a forma de preparo. No lugar de mergulhar os nuggets e pasteizinhos na frigideira, leve-os ao forno. Faça o mesmo com o bife e os filés de peixe e de frango.

11º SEMANA: VERDE ANTES DE TUDO
Você pode comer folhas à vontade. São levíssimas e têm um montão de vitaminas e fibras. Um prato só de verdes antes do almoço vai ocupar seu estômago e você vai acabar comendo menos alimentos que engordam. Para temperar, use uma colher de chá de azeite com limão e pouco sal; mostarda; shoyu light, vinagre ou molho de iogurte.

Tática: rúcula, agrião, escarola, acelga e alface podem ser consumidos refogados, picadinhos nas sopas, na carne moída, no frango de panela, no recheio das tortas, massas e panquecas e até nos sucos (evite coá-los para manter as fibras intactas).

12º SEMANA: JANTAR ATÉ AS 20h
Quando dormimos, o metabolismo desacelera e a gente consome menos energia. Quanto mais próximo da hora de dormir você jantar, maior o risco de armazenar gorduras. O ideal é comer pelo menos duas horas antes de ir para a cama: se isso acontece por volta das 22 h, jantar às 20 h é uma boa pedida.

Tática: quando for impossível comer mais cedo, faça um prato mais leve, com salada, vegetais cozidos e carnes brancas magras, de preferência grelhadas, ou tome uma sopa de legumes, mas nunca deixe de jantar.

Gerencie seu Stress 17 de Setembro de 2013

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O que acontece quando você está estressado ?

Stress é o que você sente quando você tem que lidar com mais do que você está acostumado. Quando você está estressado , seu corpo reage como se estivesse em perigo. Ela produz hormônios que aceleram o coração, fazer você respirar mais rápido , e dar-lhe uma explosão de energia. Isso é chamado de resposta ao estresse de luta ou fuga.

Algum stress é normal e até mesmo útil. O estresse pode ajudar se você precisa trabalhar duro ou reagir rapidamente. Por exemplo , ele pode ajudá-lo a vencer uma corrida ou terminar um trabalho importante no tempo.

Mas se o stress acontece com muita freqüência ou dura muito tempo, pode ter efeitos ruins. Ele pode ser ligado a dores de cabeça, uma dor de estômago , dor nas costas e problemas para dormir. Ele pode enfraquecer seu sistema imunológico, tornando-o mais difícil de combater a doença. Se você já tem um problema de saúde, o stress pode torná-lo pior . Pode fazer-lhe mal-humorado, tenso ou deprimido. Seus relacionamentos podem sofrer , e você não pode fazer bem no trabalho ou na escola.

O que você pode fazer sobre stress?

A boa notícia é que você pode aprender maneiras de gerenciar o estresse. Para obter o stress sob controle:

Procure descobrir o que está causando stress em sua vida.
Procure maneiras de reduzir a quantidade de estresse em sua vida.
Aprenda maneiras saudáveis ​​de aliviar o stress ou reduzir seus efeitos nocivos.
Como você mede o seu nível de stress?
Às vezes, é claro que o stress está vindo não se sabe de onde. Outras, você pode contar com o stress durante uma grande mudança de vida, como a morte de um ente querido, casar ou ter um bebê. Mas outras vezes, pode não ser tão claro por que você se sentir estressado.

É importante descobrir o que provoca stress para você. Todo mundo se sente e responde ao stress de forma diferente. Manter um diário de stress pode ajudar. Compre um caderno e anote quando algo faz você se sentir estressado. Em seguida, escreva como você reagiu eo que você fez para lidar com o stress. Manter um diário de stress pode ajudá-lo a descobrir o que está causando o stress e quanto stress que você sente. Então você pode tomar medidas para reduzir o estresse ou manipulá-lo melhor.

Para descobrir como salientou e como você está agora, usar esta ferramenta interativa:

Qual é o seu nível de stress?

Como você pode evitar o stress?

O estresse é um fato da vida para a maioria das pessoas. Você pode não ser capaz de se livrar do sertãs, mas você pode procurar maneiras de reduzi-lo.

Você pode tentar algumas destas idéias:

Saiba melhores maneiras de gerenciar o seu tempo. Você pode fazer mais com menos stress, se você fizer uma programação. Pense em coisas que são mais importantes e fazer primeiros.
Encontrar melhores maneiras de lidar com as situações. Olha como você tem lidado com o stress. Seja honesto sobre o que funciona e o que não funciona. Pensar em outras coisas que podem funcionar melhor.
Cuide bem de si mesmo. Descanse bastante. Alimente-se bem. Não fume. Limitar a quantidade de álcool que você bebe .
Experimentar novas formas de pensar. Quando você está começando a se preocupar, para tentar parar os pensamentos. Trabalhar em desapego das coisas que você não pode mudar. Aprenda a dizer “não”.
Falar. Não ser capaz de falar sobre as suas necessidades e preocupações gera stress e pode fazer sentimentos negativos pior. Comunicação assertiva pode ajudar a expressar o que sente de uma forma consciente , tato .
Pedir ajuda. As pessoas que têm uma forte rede de familiares e amigos gerir melhor o stress .
Às vezes, o stress é muito para lidar sozinho. Conversando com um amigo ou membro da família pode ajudar, mas você também pode precisar de um conselheiro.

Como você pode aliviar o stress?

Você vai se sentir melhor se você pode encontrar maneiras de obter o stress fora de seu sistema . As melhores maneiras de aliviar o stress são diferentes para cada pessoa. Tente algumas destas ideias para ver quais funcionam para você :

Exercício. O exercício regular é uma das melhores maneiras de gerenciar o estresse. Andar a pé é uma ótima maneira de começar.
Escrever . Ele pode ajudar a escrever sobre as coisas que estão incomodando .
Deixe seus sentimentos para fora. Falar, rir, chorar, e expressar raiva quando você precisa de alguém que você confia.
Faça algo que você goste. Um hobby pode ajudar a relaxar. Trabalho voluntário ou trabalho que ajuda os outros pode ser um grande apaziguador do stress.
Aprenda maneiras de relaxar seu corpo. Isso pode incluir exercícios de respiração , exercícios de relaxamento muscular, massagens, aromaterapia, yoga ou exercícios de relaxamento, como tai chi e qi gong .
Concentre-se no presente. Tente meditação, exercícios de imagens, ou auto -hipnose. Ouvir música relaxante. Tente olhar para o humor na vida. O riso realmente pode ser o melhor remédio.

Como o estresse afeta sua saúde 27 de Agosto de 2013

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Stress:

Nós todos sentimos isso. Às vezes, o stress pode ser uma força positiva, motivando-nos para um bom desempenho. Mas muitas vezes – como quando você está preso no trânsito – é uma força negativa. Se você experimentar o stress durante um período prolongado de tempo, ela pode se tornar crônica – a menos que você tomar uma atitude.

A reação natural:

Alguma vez você já se encontrou com as mãos suadas em uma alguma data especial ou sentiu seu coração bater durante um filme de terror? Então você sabe que você pode sentir o stress, tanto o corpo quanto na mente.

Esta resposta automática desenvolvida em nossos sistemas, como forma de proteger-nos. Confrontado com o perigo, o corpo entra em ação, inundando o corpo com hormônios que elevam a sua frequência cardíaca, aumentar a pressão arterial, aumentar a sua energia e se preparar para lidar com o problema.

Você provavelmente vai enfrentar múltiplos desafios no seu dia-a-dia, como o cumprimento de prazos, pagar contas e fazer malabarismos com o cuidado com filhos ou de crianças que fazem o seu corpo reagir da mesma maneira. Como resultado, o sistema de alarme natural do seu corpo – a “luta ou fuga” resposta – pode ser colocado na posição ligado. E isso pode ter consequências graves para a sua saúde.

Pontos de pressão:

Mesmo de curta duração, pouco stress pode ter um impacto. Você pode ter uma dor de estômago antes de ter que fazer uma apresentação, por exemplo. Um stress agudo, causada por uma briga com seu cônjuge ou um evento como um terremoto ou ataque terrorista, pode ter um impacto ainda maior.

Vários estudos têm mostrado que essas tensões emocionais súbitas – especialmente a raiva – pode desencadear ataques cardíacos, arritmias e até mesmo morte súbita. Embora isso aconteça principalmente em pessoas que já têm doença cardíaca, algumas pessoas não sabem que têm um problema até que o stress agudo provoque um ataque cardíaco ou algo pior.

O estresse crônico:

Quando o stress começa a interferir na sua capacidade de viver uma vida normal por um período prolongado, torna-se ainda mais perigoso. Quanto maior for o stress, pior é será para a sua mente e corpo. Você pode se sentir cansado, incapaz de se concentrar ou irritável sem uma boa razão, por exemplo. Mas as causas de stress crônico desgaste em seu corpo também.
O stress pode tornar os problemas existentes maiores. Em um estudo, por exemplo, cerca de metade dos participantes viram melhorias na cefaléia crônica depois de aprender a parar o hábito de produção de stress “catastróficos”, ou constantemente pensamentos negativos sobre sua dor crônica. Estresse também pode causar doenças, ou por causa de mudanças no seu corpo ou por comer em excesso, tabagismo e outros maus hábitos que as pessoas usam para lidar com o stress. O stress no trabalho – alta demanda aliada à baixa capacidade de decisão – é associado com aumento do risco de doença coronariana, por exemplo. Outras formas de stress crônico, como a depressão e baixos níveis de apoio social, também têm tido grandes implicações no aumento do risco cardiovascular . E uma vez que você está doente, o stress pode também torná-lo mais difícil de recuperar. Uma análise de estudos anteriores, por exemplo, sugere que pacientes cardíacos com os chamados “Tipo D” personalidades – caracterizadas por stress crônico – sofrem mais riscos de má resultado.

O que você pode fazer:

Reduzindo os níveis de stress não só pode fazer você se sentir melhor agora, mas também pode proteger a sua saúde a longo prazo.

Em um estudo, os pesquisadores examinaram a associação entre o “efeito positivo” – sentimentos como felicidade, alegria, contentamento e entusiasmo – e o desenvolvimento de doença arterial coronariana. Eles descobriram que, para cada aumento de um ponto no efeito positivo sobre a escala de cinco pontos, a taxa de doenças cardíacas diminuiu em 22 por cento.

Embora o estudo não prova que o aumento do efeito positivo diminui os riscos cardiovasculares, os pesquisadores recomendam aumentar a sua influência positiva, fazendo um pouco de tempo para atividades agradáveis todos os dias.

Outras estratégias para reduzir o stress incluem:

Identificar o que está causando o stress. Monitore seu estado de espírito ao longo do dia. Se você se sentir estressado, anote a causa, seus pensamentos e seu humor. Uma vez que você sabe o que está te incomodando, poderá desenvolver um plano para lidar com isso. Isso pode significar o ajuste de expectativas mais razoáveis para si e para os outros ou pedir ajuda com as responsabilidades domésticas, atribuições de trabalho ou outras tarefas.

Listar todos os seus compromissos, avaliar suas prioridades e, em seguida, eliminar todas as tarefas que não são absolutamente essenciais.

Construir relacionamentos fortes. Relacionamentos podem ser uma fonte de stress. A investigação descobriu que, reações hostis negativas com o seu cônjuge causar mudanças imediatas nos hormônios de stress sensíveis. Os relacionamentos também podem servir como buffers de stress. Estenda a mão para os membros da família ou amigos próximos e que eles saibam que você está tendo um momento difícil. Eles podem ser capazes de oferecer assistência prática e apoio, ideias úteis ou apenas uma nova perspectiva quando você começa a lidar com o que está causando o stress.

Pare quando você está com raiva. Antes de reagir, procure tempo para se reagrupar contando até 10. Então reconsiderar.

Andar a pé ou outras atividades físicas também pode ajudá-lo a funcionar fora do vapor. Além disso, o exercício aumenta a produção de endorfinas, natural humor reforço do seu corpo. Comprometa-se com uma caminhada diária ou outra forma de exercício – um pequeno passo que pode fazer uma grande diferença na redução dos níveis de stress.

Descanse sua mente. De acordo com levantamento na América, o stress mantém mais de 40 por cento dos adultos deitado acordado à noite. Para ajudar a garantir que você obtenha melhor resultado, o recomendado são de sete a oito horas de sono, cortar na cafeína, remover distrações como a televisão ou computadores. A começar de seu quarto e ir para a cama na mesma hora todas as noites.

A pesquisa mostra que atividades como ioga e exercícios de relaxamento não só ajudam a reduzir o stress.

Se você continuar a sentir-se oprimido, consultar com um psicólogo ou outro profissional licenciado de saúde mental que podem ajudá-lo a aprender a gerir o stress de forma eficaz. Ele ou ela pode ajudá-lo a identificar situações ou comportamentos que contribuem para o stress crônico e, em seguida, desenvolver um plano de ação para mudá-las.

Por: Psicologia da Associação Americana agradece a assistência de David S. Krantz, PhD, Beverly Thorn, PhD, e Janice Kiecolt-Glaser, PhD, no desenvolvimento desta ficha.

Obesidade 22 de Agosto de 2013

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Bernardo Leo Wajchenberg é médico. Professor de endocrinologia, influenciou a formação de inúmeros profissionais dessa área em todo o Brasil.

A obesidade é um dos problemas mais importantes que a Saúde Pública enfrenta hoje no Brasil e em outros países do mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que, atualmente. nos países desenvolvidos, ela seja o principal problema de saúde a enfrentar.

Por que as pessoas estão engordando tanto? De onde vem esse desespero pela comida e a dificuldade para perder peso? A resposta, por certo, poderá ser encontrada nas raízes evolucionistas do homem. Há 50 mil anos, nossos antepassados tinham grande dificuldade para conseguir alimentos. A possibilidade de estocá-los é contemporânea ao advento da agricultura há dez mil anos, um segundo em termos evolucionistas. Essa carência alimentar moldou o cérebro humano de tal maneira, que ele busca obter o máximo de calorias possível para mobilizar energia acumulando-a sob a forma de gordura que, teoricamente, será usada nos períodos de fome provocados pela escassez de comida.

Entretanto, no mundo moderno, a realidade é bem diferente. A geladeira pode conservar alimentos variados por dias e semanas. Basta abri-la para saboreá-los. A propaganda nos incita a comer produtos altamente calóricos por preço razoável. Basta uma ligação telefônica para temos comida de diversos tipos e nacionalidades entregue, em poucos minutos, na porta das nossas casas.

Nosso cérebro condicionado em tempos de penúria agora encontra fartura e o mecanismo evolucionista que selecionou pessoas capazes de acumular gordura, decisão inteligente no passado, se volta contra elas. Reverter esse processo é tarefa árdua e muitas vezes inglória. No entanto, é preciso estar alerta. O excesso de peso está associado a uma série de doenças que comprometem a qualidade e a duração da vida.

DESEQUILÍBRIO ENTRE INGESTÃO E QUEIMA DE CALORIAS

Drauzio – Você, que tem grande vivência clínica e enfrentou pessoalmente o problema da obesidade, como enxerga a dificuldade de tantas pessoas para perder peso?

Bernardo Leo Wajchenberg – O homem moderno está pagando as contas pela facilidade de conseguir alimentos. Além disso, a tendência ao consumo do fast-food representa sério empecilho para resolver o problema. Na hora do almoço, em vez de sentar-se e comer arroz com feijão e salada como se fazia antigamente, a pessoa aproxima-se dos balcões das lanchonetes e se contenta com um hambúrguer e um milk-shake, alimentos de alto valor calórico que provocam sensação de saciedade. A gordura tem essa vantagem: comê-la garante sensação de bem-estar, de estômago cheio. Por outro lado, a vida moderna está marcada pela falta de atividade física e não há o gasto calórico suficiente. Ninguém anda mais. Todos se valem do transporte coletivo ou, o que é pior, do individual. Portanto, estamos comendo mais e gastando menos. Do ponto de vista termodinâmico, estamos armazenando calorias. É bem verdade que existem indivíduos, infelizmente a minoria, que comem muito e gastam muito também. A regra, porém, não é essa.

Já se procurou, por muitos anos, uma causa metabólica primária para a obesidade. Existem as formas ditas genéticas que são extremamente raras, raríssimas. Até hoje, encontrei apenas um indivíduo de cabelos vermelhos obeso (os ruivos podem ter um defeito na produção de melanocortina), mas esse achado tem valor apenas para o estudo da fisiopatologia da obesidade.

Então, a experiência que tenho é muito ruim. Eu e todo o mundo. O que costumo sugerir para os obesos é uma alimentação razoável, porque dietas muito restritivas não têm mais cabimento nos nossos dias. O indivíduo não deve perder muito peso. Em torno de 7kg a 10kg no prazo de alguns meses melhora as complicações que a obesidade traz consigo.

O problema é tão sério que o número de cirurgias da obesidade, ou bariáticas, aumenta a cada dia. Para muitos obesos mórbidos não existe outra solução apesar de estarmos substituindo uma doença por outra.

O procedimento cirúrgico mais frequente em nosso meio é a cirurgia de Capela em que se reduz o volume do estômago. Não se consegue interferir, porém, na vontade de comer. O paciente para de comer porque se o fizer vomita, não aguenta o mal-estar. Conheço um indivíduo que passou a tomar leite condensado, alimento de alto valor calórico, como se sabe, mas que é aceito pelo estômago cuja capacidade ficou reduzida a 20cm³ aproximadamente.

TENDÊNCIA AO SEDENTARISMO

Drauzio – Em geral, os obesos são vistos como pessoas desavergonhadas, de caráter fraco, o que injusto.

Bernardo Leo Wajchenberg – Isso é um absurdo. É inconcebível tal julgamento. Ninguém quer ser gordo. Eu, que sou um semigordo e fui um grande obeso tinha vergonha da minha condição e não ia à praia nem ao clube. O problema da obesidade está relacionado com o ambiente familiar, a genética e o sedentarismo. Decorre, em parte, como consequência da vida moderna e da falta de ensinamentos sobre a necessidade de praticar esportes. Só os adolescentes o fazem. A regra é que com o passar dos anos o indivíduo se mexa menos e coma mais. O rapaz se casa, por exemplo, as responsabilidades aumentam, ele come mais e engorda. Quando estudei nos Estados Unidos, reparei que eram gordos os diretores da instituição. A arraia-miúda, o pessoal de baixo, era toda magra.

A obesidade de per si não é um mal, se o obeso não apresentar outros fatores de risco, como colesterol elevado, hipertensão, diabetes. Não me lembro de nenhum paciente meu, um grande obeso, que tenha ultrapassado os 50 anos. Todos morreram antes de complicações cardiovasculares, de fraturas seguidas de embolia pulmonar, etc.

Em alguns países, há grupos populacionais em que a obesidade é mais frequente. Nos Estados Unidos, por exemplo, os índios que vivem no Arizona constituem um caso típico. Eles eram pobres, trabalhavam no campo e eram magros. Quando foi descoberto petróleo em seu território, as companhias petrolíferas lhes compraram as terras, deram-lhes royalties e eles pararam de dedicar-se à agricultura familiar. Como consequência, a obesidade tornou-se prevalente entre eles.

Drauzio – Quanto mais pobre a pessoa, maior é a tendência para comer mais gordura e mais carboidrato?

Bernardo Leo Wajchenberg – O problema está na comida com alto valor calórico. Em países da Europa Ocidental e nos Estados Unidos, está caindo o número de obesos na classe A, ao passo que nas classes B e C esse número está subindo. Outra constatação triste é que o exercício físico não faz parte dos hábitos de vida dessa população. No meu ponto de vista, andar não ajuda a pessoa a perder peso. Já fiz um cálculo uma vez e cheguei à conclusão de que eu teria de caminhar 40km para perder um quilo. O exercício tem que ser aeróbico. Nas academias e clubes, só há jovens e umas poucas pessoas mais velhas que se acostumaram na juventude com a atividade física.

A obesidade é um problema muito sério e não há empenho por parte das autoridades governamentais para resolvê-lo de vez. Tenho uma triste opinião que compartilho com pesquisadores americanos a respeito desse assunto. Aos governos não interessa acabar com o problema. As indústrias envolvidas na fabricação de produtos para o controle da obesidade, as academias e outras instituições frequentadas por quem quer emagrecer rendem valores altos em impostos. Campanhas como “São Paulo, mexa-se!” são importantes, mas pouco eficientes e perdem para o apelo do interesse comercial.

TECIDO ADIPOSO: MAIOR GLÂNDULA ENDÓCRINA

Drauzio – Na época em que fui seu aluno na faculdade, o tecido adiposo era considerado um tecido inerte, mero depósito de células gordurosas que acumulavam energia para ser queimada num momento de necessidade. Esse conceito mudou completamente, não é mesmo?

Bernardo Leo Wajchenberg – Hoje está provado que o tecido adiposo é a maior glândula endócrina do organismo. Existem dezenas de hormônios produzidos por ele, hormônios ligados à hipertensão (angiotensinogênio) e ao apetite, como a lepitina, por exemplo. Quanto mais gordura, maior a produção desse hormônio que age no cérebro e faz diminuir o apetite. O obeso, porém, que tem muita lepitina, desenvolve resistência a ela. Se não fosse assim, ninguém seria gordo.

Drauzio – Quando a pessoa perde gordura, a lepitina cai. Nesse caso, o que acontece com a fome?

Bernardo Leo Wajchenberg – A lepitina não tem muito a ver com a fome no grande obeso, como tem nos não obesos e nos animais experimentais. Por isso, é dificílimo tratar da obesidade. A experiência me mostra que deve ser dada uma orientação dietética aos pacientes. A dieta baseada em pontos atribuídos a cada alimento pode ajudar. Idealmente existe uma série de alimentos que devem ser evitados. Isso não quer dizer que nunca mais se possa comer pizza ou beber uma ou duas doses de uísque por semana, desde que alguma coisa de valor calórico equivalente seja retirada do cardápio daquele dia.

E aí fica evidente a necessidade do exercício físico, o verdadeiro nó da questão. O adulto de meia idade, a maioria em minha clínica, não faz. Já propus ir com eles para a academia, porque conheço as técnicas e posso orientá-los. Nenhum tem tempo. Nem mesmo depois de um infarto. No começo, adotam um programa de exercícios, mas logo voltam ao velho esquema sedentário.

No caso dos diabéticos, a obesidade é um fator de risco importante e reduzir o peso faz com que melhorem bastante. Eles conseguem perder peso por algum tempo, mas depois voltam a engordar. Manter o peso é um desafio muito complicado.

TRATAMENTO COM DROGAS CONTRA A OBESIDADE

Drauzio – Qual é sua impressão sobre as drogas usadas nos tratamentos contra a obesidade? Os médicos, em geral, defendem posições bastante contraditórias a respeito de seu uso.

Bernardo Leo Wajchenberg – A palavra droga define por si só as características dessas substâncias. Penso que usar drogas é uma droga. O bom seria poder evitá-las sempre. Mas qual é a alternativa que posso oferecer a meus pacientes? Experimento as mais variadas mudanças nos regimes alimentares. Nenhum resultado. Introduzo, então, as drogas mais leves, embora não haja estudos comparativos sobre a ação das mais potentes a longo prazo. É verdade que elas têm efeitos colaterais. Os psiquiatras me contam que vêem isso todos os dias. Eu não vejo nunca. Vez ou outra alguém se queixa de palpitação ou de insônia. Nesses casos, prescrevo um tranqüilizante.

O problema é que o uso dessas drogas precisa ser contínuo, o que as faz perder a eficácia, e é preciso mudá-las ou fazer combinações. É uma pena que isso não seja ensinado aos alunos de medicina na faculdade.

Drauzio – O fato é que o tempo de duração desses tratamentos tornou-se uma discussão importante para a ciência.

Bernardo Leo Wajchenberg – O tratamento deve ser mantido no mínimo por cinco anos. Estudos realizados pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos mostraram que, usando a droga por cinco anos, o paciente mantinha a perda de peso. Embora a tendência fosse perder e ganhar um pouco de peso ao longo do tratamento, o balanço era a favor da perda.

Tenho pacientes que estão tomando essas drogas por mais de oito anos e conseguem manter de 10kg a 15kg a menos com melhora significativa de todos os outros fatores de risco. Os residentes que trabalham comigo acham estranho que nunca tenham aprendido isso. Eu acho um absurdo.

Existem drogas modernas como a sibutramina, com menos efeitos colaterais, mas que não resolvem o caso dos grandes obesos. No começo é ótima, mas com o tempo perde o efeito. Existem outras que diminuem a absorção intestinal de gordura. Essas são menos eficientes, quando se suspende a ingestão de gorduras e têm efeitos adversos como a incontinência fecal. Contra as drogas antigas há o tabu de que fazem mal. Eu as uso e recomendo. Não como primeira opção. A primeira opção é a dieta e a mudança de hábitos. Alguns raros indivíduos conseguem manter o peso depois que emagreceram. O grande gordo não. Toma a droga, emagrece dez quilos, acha horrível a dieta e volta a comer e a engordar. É o chamado efeito sanfona.

PERDA DE PESO NOS DOIS GÊNEROS

Drauzio – Quem engorda mais fácil e quem tem maior dificuldade para perder peso, os homens ou as mulheres?

Bernardo Leo Wajchenberg – Os homens perdem peso com mais dificuldade por causa da vida que levam. As mulheres perdem mais facilmente por interesse pela aparência do próprio corpo. A longo prazo, porém, ambos continuam gordos a não ser nos casos raros em que o individuo adere à medicação. Tenho alguns pacientes nessa situação. Eles me telefonam e dizem que o remédio deixou de funcionar e eu faço outra associação de drogas. Não é a conduta ideal. O ideal é a mudança de comportamento.

A propósito, gostaria de comentar que o governo americano patrocinou um programa chamado Diabetes Prevention Program (DPP), Programa de Prevenção ao Diabetes, que custou 150 milhões de dólares. Eles mostraram que os indivíduos que aderiram à mudança de estilo de vida e aos exercícios perdiam mais peso e reduziam o desencadeamento das complicações do diabetes em seis anos. Fiquei surpreso e fui conversar com quem apresentou esse trabalho num congresso em Glasgow, em 2001. Soube que o grupo de cinco mil pacientes que fazia parte do estudo foi selecionado por anúncio de jornal e cada um recebia uma ajuda de custo para não interromper a experiência. No dia a dia, os resultados não são os mesmos.

Os endocrinologistas não podem desprezar as características de comportamento do obeso. A Behavior Therapy (Terapia Comportamental), teoria desenvolvida por um cientista da Filadélfia, visa exatamente à mudança de comportamento desse paciente.

TERAPIA COMPORTAMENTAL E EMAGRECIMENTO

Drauzio – Em que consiste a terapia comportamental utilizada nos casos de emagrecimento?

Bernardo Leo Wajchenberg – Não conheço exatamente o processo, mas sei que o indivíduo conversa com o psicólogo ou com uma pessoa habilitada para o trabalho que faz sugestões para a mudança da dieta, do comportamento alimentar e cobra os resultados. No início, as sessões são semanais. Com o passar do tempo, sessões de reforço são realizadas pelo menos uma vez por mês. Infelizmente, isso consome tempo, custa caro e não é pago pelo governo.

Não tenho informação de nenhum centro no Brasil dedicado a esse tipo de serviço, mas sei de algumas pessoas que se beneficiaram com o tratamento. Em recente congresso, o grupo de Filadélfia da Sociedade Americana de Diabetes apresentou trabalhos com resultados encorajadores. O paciente perde de 7% a 10% do peso corpóreo e mantém esse valor por anos a fio.

Drauzio – Num estudo comparativo entre os diversos tipos de dieta para emagrecer, os institutos nacionais de saúde dos Estados Unidos (NHI) concluíram recentemente que uma pessoa costuma perder com as dietas até 10% de seu peso corpóreo. Quando acompanhadas depois de um ano, 50% delas voltaram ao peso original e cinco anos depois praticamente todas readquiriram os quilos perdidos.

Bernardo Leo Wajchenberg – Qualquer regime pode ter esse resultado. Por isso, a importância da mudança de comportamento. Acompanhei no Hospital Sírio-Libanês um grupo de obesos e as psicólogas me disseram que estavam pensando em introduzir a Teoria Comportamental com reforço contínuo no tratamento da obesidade. Não sei se os planos foram concretizados, mas é fundamental que iniciativas como essa sejam postas em prática.

FALTA DE PREPARO ACADÊMICO

Drauzio – Você acha que nós médicos somos preparados nas faculdades de medicina para lidar com um problema tão sério quanto esse?

Bernardo Leo Wajchenberg – Acho que não. Aliás, de certa forma, os cursos das faculdades são irrelevantes. A formação médica vai se alicerçando depois da formatura com a aquisição de novos conhecimentos que surgem numa velocidade espantosa nos últimos tempos. Por exemplo: há 20 anos o diabetes constituía um ramo pequeno da endocrinologia. Hoje, é maior do que todos os outros assuntos somados. Nos congressos, as sessões sobre diabetes são as que têm maior número de ouvintes médicos. Eu me especializei em diabetes e obesidade, embora trate de outras doenças da mesma área. Todo diabético adulto é obeso até que provem o contrário. Quando não é obeso, é preciso investigar o que possa estar interferindo em seu emagrecimento.

PREVISÕES PARA OS PRÓXIMOS 50 ANOS

Drauzio – Como você acha que o problema da obesidade vai ser r4solvido no futuro?

Bernardo Leo Wajchenberg – Diz um ditado popular que o futuro a Deus pertence. Não posso fazer previsões. Quando vi o primeiro computador em 1964, enorme, achei que não teria muita utilidade. Hoje, ele está aí, em todo o canto, pequeno e popular.

Entretanto, posso imaginar que se as coisas continuarem do mesmo jeito, o número de obesos vai aumentar. Nós, que vivemos no hemisfério sul, podemos ter uma ideia do que pode nos acontecer, se olharmos para o número de casos de obesidade em nossos irmãos do hemisfério norte.

Vejo que a educação na infância é a única forma para tentar resolver o problema. Não se pode induzir a criança a comer batata frita como um prêmio nos finais de semana. Isso não é prêmio, é punição. Batata frita tem alto valor calórico e muita gordura saturada. A educação deve começar em casa. Agora, me pergunto como médico e como pai de família: desde quando temos tempo para almoçar ou jantar com nossos filhos? Refeições em família tornaram-se um evento raro em nossas vidas. Com isso, não ajudamos a criar hábitos alimentares saudáveis nas crianças, que acabam engordando.

Quero frisar, também, que nos últimos anos me impressionaram os casos de obesidade na infância e na adolescência nos quais o fator desencadeante foi a separação dos pais. Se existe tendência na família, conflitos emocionais desse tipo podem ser a origem do problema.

Drauzio – Você disse que a genética é responsável apenas por pequeno número de casos de obesidade. O que me intriga é ver, muitas vezes, um casal obeso com filhos pequenos também obesos.

Bernardo Leo Wajchenberg – Isso me faz lembrar os quadros do pintor colombiano Botero, em que o pai e a mãe são gordos, o filho é gordo e o gato também é gordo. Trata-se, porém, de uma situação diferente da encontrada naqueles casos raros determinados pela genética, como os de obesidade mórbida em indivíduos com cabelos cor de fogo.

Na verdade, não se pode negar que exista um componente genético familiar que ainda não foi bem definido. Um dos mais famosos cientistas no estudo da obesidade no Canadá, publica todos os anos um relatório dos genes envolvidos nessa doença, mas até agora não foram definidos exatamente quais são eles. Sabe-se que se trata de uma doença em que estão envolvidos múltiplos genes. Somos capazes de entender as doenças monogênicas, isto é, aquelas que estão associadas a um único gene. Para as outras ainda não foi encontrada explicação. É o caso do diabetes e da hipertensão, patologias que estabelecem interações gênicas de altíssima complexidade.

Não acredito que se encontrem soluções para essas doenças num futuro imediato, mas espero que a cura para ela apareça nos próximos 50 anos.

Drauzio – Você espera viver para assistir a essa descoberta?

Bernardo Leo Wajchenberg – Não espero nem quero. Também não cabe a mim decidir isso. Sou apenas um joguete nessa história. No momento, doença poligênica é ainda um brinquedo nas mãos dos pesquisadores. Você encontra em todos os números da revista Diabetes trabalhos sobre genética. Um dia, alguém acaba acertando e descobre a solução para esse enigma.

Belém tem 46% da população com excesso de peso 22 de Agosto de 2013

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Percentual da população acima do peso e de obesos aumentou desde 2006. O desafio do Ministério da Saúde é estacionar a tendência de crescimento.

O excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos no Brasil, é o que aponta a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), divulgado nesta terça-feira (10), pelo ministro Alexandre Padilha. Em Belém (PA), o percentual de obesos se manteve em 13% no ano de 2011. Com relação ao excesso de peso, os números passaram de 39,5% para 46%.

De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o resultado desse levantamento mostra que é necessário continuar investindo em ações preventivas, sobretudo aos mais jovens. “Com o resultado desse levantamento nós conseguimos resultados que permitem aprimorar nossas políticas públicas, que são essenciais para prevenir uma geração de pessoas com excesso de peso”, disse.

Entre os homens paraenses, houve queda com relação a obesidade. Em 2006, 17,1% dos homens estavam obesos e em 2011, este número diminuiu para 14,9%. Entre as mulheres, o número teve pequena variação de 8,9% para 11,6%, em 2011. Já o percentual de homens com excesso de peso passou de 47,8% para 50,3%, em 2011, e entre as mulheres o número foi de 30,9% para 41,2% em seis anos.

A pesquisa Vigitel 2011 é promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo. O estudo retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro de 2011.

Os altos percentuais podem ser explicados pelo estilo de vida comum à grande parcela da população que vive nas capitais do país, que alia estresse, falta de exercício físico e má alimentação.

A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, relaciona os dados com o período em que a pessoa está ingressando no mercado de trabalho e consolidando sua carreira profissional. “Uma boa parcela da população não consegue organizar o tempo para manter a prática de atividades física e, com a má alimentação, o indivíduo ganha peso com mais velocidade”, explica a coordenadora.

COMBATE À OBESIDADE – A obesidade é um forte fator de risco para saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos

Um dos objetivos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é parar o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade. Para enfrentar este desafio, que começa na mesa, o Ministério da Saúde tem investido em promoção de hábitos saudáveis e firmado parcerias com o setor privado e com outras pastas do governo.

O consumo excessivo de sal, por exemplo, é apontado como fator de risco para a hipertensão arterial. Para diminuir o consumo de sódio entre a população, o Ministério da Saúde firmou acordo voluntário com a indústria alimentícia que prevê a diminuição, gradual, do uso do sódio em 16 categorias de alimentos.

As metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2014 e aprofundadas até 2016. O pão francês, as massas instantâneas e a maionese são alguns dos alimentos que vão sofrer redução de sal.

Por Fabiane Schmidt e Vanessa Teles, da Agência Saúde – ASCOM/MS

Identifique sinais de estresse e evite que os sintomas se intensifiquem 19 de Agosto de 2013

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No começo o estresse é apenas um estado de alerta. O corpo dá os primeiros sinais de que algo mudou: os músculos ficam contraídos e aumenta a produção de adrenalina. A pessoa está pronta para o que der e vier, fica alerta para o que se passa ao seu redor. De acordo com a especialista em estresse, Marilda Lipp, essa é a fase positiva, que prepara a pessoa para lidar com qualquer eventualidade.

Só que o efeito positivo do estresse deve durar, no máximo, 24 horas. A partir daí, é preciso cuidado para não entrar na fase de resistência. É quando mesmo depois de dormir uma noite inteira, ao acordar, a pessoa se sente cansada e a memória fica comprometida. “Esquecer de fazer uma ligação, esquecer onde colocou a chave. São esquecimentos bobos do dia a dia. É como se a vida tivesse pesando muito”, explica a especialista.

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A evolução do estresse não tem um prazo definido, mas as duas últimas etapas são as mais perigosas. A terceira fase é chamada de quase exaustão. Entre os sintomas estão: irritabilidade, gastrite, oscilação da pressão arterial, alteração da glicemia, queda de cabelo, ansiedade e depressão.

Até identificar que estava neste nível do estresse, qualquer barulho irritava a biomédica Loreta Pereira França. “Já fui parar duas vezes no pronto socorro com aumento de pressão repentina, de ter que ficar dois dias em repouso. É por isso que você precisa de ajuda”, relata Loreta. Ela toma remédios para controlar a ansiedade e sabe que sem o tratamento, poderia chegar ao último estágio.

Segundo a especialista em estresse, a fase da exaustão pode levar até a morte. A pessoa pode ter um enfarte, um derrame cerebral ou um câncer. “Logicamente não é o estresse que causa essas doenças, mas o estresse enfraquece o organismo e debilita a pessoa de tal maneira que outras doenças, que já estiverem geneticamente programadas, começam a ocorrer”, alerta Marilda.

Cada pessoa reage de uma maneira às fases do estresse. Por isso, antes de ficar doente, é importante colocar na rotina um tempo para a família, cuidados com o corpo e atividades que te façam sentir bem. “Na área emocional você deveria saber seu limite. Saber dizer não e manter atitude positiva frente à vida”, indica a especialista.

No ateliê de artesanato, Paula que trabalha como advogada tem um compromisso semanal com a saúde da mente. “Eu sinto muita paz e tranquilidade. Minha cabeça parece que esvazia e eu fico completamente relaxada. Isso me ajuda muito”, conta Paula.
Verifique se você tem sintomas de estresse:

Fonte: Centro Psicologico de Controle do Estresse – PUC Campinas
Marilda Lipp, psicóloga e especiliasta em estresse

Assinale os itens que indiquem como se sente neste momento:
1. Ombros levantados
2. 2. Dor ou tensão nas costas
3. 3. Aperto de mandíbula
4. Tensão ou dor na nuca
5. 5. Hiperacidez estomal (azia)
6. 6. Irritabilidade excessiva
7. 7. Boca seca
8. Taquicardia, ou coração batendo rápido demais
9. Suor excessivo
10. Mãos ou pés frios
11. Respiração ofegante
12. Desorganizado, não sabendo onde colocou as coisas.

Verifique o significado de sua pontuação:

Se não assinalou nenhum:
Parabéns, seu corpo está em pleno funcionamento no que se refere ao stress.

Se assinalou de 1 a 3:
A vida pode estar um pouco estressante para você. Avalie o que está ocorrendo. Veja o que está exigindo tanto de sua resistência. Pode ser o mundo lá fora ou pode ser você mesmo. Fortaleça o seu organismo.

Se assinalou de 4 a 8:
Há sinais de que seu nível de stress está alto e algo está exigindo demais seu organismo. Pode estar chegando no seu limite. Considere uma mudança de estilo de vida e de hábitos. Analise em que seu próprio modo de ser pode estar contribuindo para a tensão que está sentindo.

Se assinalou mais do que 8:
Seu nível de stress parece estar altíssimo. Seria bom consultar um psicólogo especialista em stress para fazer um diagnóstico. Sem dúvida, você tem fontes de stress representadas pelo mundo ao seu redor (pode ser família, ocupação, sociedade, etc) e fontes internas ( seu modo de pensar, de sentir e de ser) com as quais precisa aprender a lidar.

Por: Hellen Sacconi

Campinas, SP

A obesidade e o diabete 1 de Junho de 2012

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Se o corpo não consegue aproveitar todo o açúcar consumido, ele sobra no sangue e faz uma série de estragos

A obesidade e o diabete

Por Regina Célia Pereira | Ilustração Erika OnoderaO explosivo aumento da obesidade ao redor do globo traz no seu rastro a inflação do número de casos de diabete. Estimativas revelam que 80% dos diabéticos do tipo 2 concentram quilos além da conta. Não por menos, essa relação tão íntima serviu de inspiração para a criação do termo diabesidade no meio médico. “O excesso de peso pode levar a distúrbios no organismo e resultar na resistência à insulina”, revela o endocrinologista Marcello Bronstein, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Isso acontece quando esse hormônio não consegue entregar a glicose para as células com total eficácia. Assim, o pâncreas precisa trabalhar incessantemente para tentar manter os níveis de açúcar no sangue normais. Com tanta hora extra, a glândula começa a apresentar sinais de exaustão e abrem-se as portas para o diabete.
A doença compromete todo o organismo, a começar pelo sistema circulatório. Órgãos como os rins não recebem boa irrigação sanguínea e não funcionam direito. Os membros inferiores, principalmente os pés, também padecem com pouco sangue. Sem falar dos olhos. Para combater esse perigo, mudanças no estilo de vida são fundamentais e, acredite, são eficientes. Rechear o cardápio com grãos integrais e aumentar a oferta de frutas e hortaliças é a primeira medida. Incrementar seu cotidiano com a prática, bem orientada, de atividades físicas é outra atitude muito bem-vinda.

Problemas Respiratórios? 20 de Maio de 2012

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Nariz entupido, coriza, tosse, falta de ar, sintomas que podem indicar resfriado, gripe ou sinusite. Poderia ser outras doenças do sistema respiratório também.

Seguem algumas dicas:

1- Por que o frio faz com que os casos de problemas respiratórios aumente?

Não é o clima frio o verdadeiro culpado, mas sim o hábito das pessoas durante o inverno. “Quando o tempo está frio, os lugares ficam mais fechados e as infecções se espalham mais facilmente”, diz o pneumologista Oliver Augusto Nascimento, vice-presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. O clima seco também torna mais fácil contrair doença respiratória. “O tempo seco agride as vias aéreas, fazendo com que elas fiquem mais suscetíveis a alterações”, acrescenta o especialista.

2- A gripe (H1N1), camada de gripe suína, é mais grave que a comum?

Não há evidências de que o vírus da gripe suína seja mais letal que o da gripe comum. “No geral, a mortalidade pela gripe suína foi menor do que a mortalidade pela gripe comum, mais a primeira atingiu mais gente por causa do despreparo do organismo. É um vírus que nós, humanos, não estávamos preparados para combater”, afirma o pneumologista. O ideal é em casos de febre, dores no corpo e tosse, procurar um médico para fazer um acompanhamento e nunca se automedicar.

3- Receitas caseiras, como chás e inalações, servem para amenizar os sintomas?

Alguns chás, como o de hortelã e de camomila, podem acalmar e promover o bem-estar, mas não aliviam um problema respiratório. “Infelizmente, não há como melhorar os sintomas com soluções caseiras. A congestão e a produção de muco são uma inflamação nas células do nariz e o ideal é tomar alguma medicação para descongestionar”, revela o Nascimento.

4- Qual o melhor tipo de exercício físico para quem sofre de asma ou bronquite?

Segundo o pneumologista, se a doença está sob controle, a pessoa pode praticar qualquer tipo de atividade fícica. “O importanrte, primeiro, é controlar a doença. Assim, é possível levar uma vida normal. Dizem que o melhor exercício para quem tem asma é a natação, mas na verdade qualquer tipo de atividade física é benéfica, pois reduz o processo inflamatório dentro dos pulmões”.

5- As bombinhas para asma prejudicam o coração no longo prazo?

Acreditava-se que o uso das bombinhas (spray qua traz a medicação para ser inalada) provocaria problemas no coração, causando taquicardia ou elevando a pressão arterial. Porém, essas bolinhas são seguras e eficazes no tratamento da asma. “Temos dos tipos de bombinhas: para aliviar a crise, chamada de bombinhas de alívio, que é broncodilatadora; e a medicação para prevenir as crises, que devem ser usadas todos os dias e contém corticoide inalatório”, acrescenta o pneumologista.

6- Sinusite precisa ser tratada com antibiótico?

Uma pesquisa publicada no The Journal of the American Medical Association sugere que o uso de antibióticos é, muitas vezes, desnecessário, apresar de ser frequentemente indicado pelos médicos. Segundo estudo, realizado com 166 pessoas, não houve diferença significativa na melhora entre quem tomou antibióticos e quem ingeriu placebo (medicamento sem efeito). “Os antibióticos devem ser usados somente em casos infecção bacteriana. Se a sinusite for viral, o medicamento não faz efeito”, explica Nascimento. É possível saber o tipo do problema por um exame clínico e laboratorial.

Fonte: Revista Sua Saúde

Chocolate pode ajudar no desempenho atlético da mesma maneira que o exercício físico 4 de Outubro de 2011

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Boa notícia para as chocólatras. De acordo com uma pesquisa publicada pelo Journal of Physiology, jornal americano referência em assuntos relacionados à fisiologia do corpo humano, o doce predileto de muitas mulheres tem o mesmo poder que os exercícios físicos para melhorar o desempenho atlético.

Segundo o estudo, o chocolate – especialmente os amargos, de coloração mais escura – contém um composto chamado Epicatequina, capaz estimular o crescimento muscular de forma semelhante ao exercício. “O exercício aeróbico, como corrida ou ciclismo, é conhecido por aumentar o número de mitocôndrias nas células do músculo,” diz o Dr. Moh Malek da Universidade Wayne State University, de Detroit, EUA. A pesquisa mostrou que o chocolate parece trazer a mesma resposta.
Ainda é cedo para comprovar todos os efeitos benéficos do chocolate no corpo humano, mas testado em camundongos, a substância fez com que o corpo dos bichinhos produzissem mais mitocôndrias, gerando o crescimento do número de células que levam oxigênio ao redor do corpo, aumentando os níveis de energia.

Resta aguardar novos estudos e esperar que o resultado seja satisfatório. Imagina que paraíso seria devorar um bombom sem sentir peso na consciência?

Por Mariana Di Pilla